O PCP emitiu um comunicado, no dia 22, a propósito do esboço do Orçamento do Estado apresentado pelo Governo, no qual começa por sublinhar que uma avaliação profunda sobre o OE será feita com a sua apresentação, no início de Fevereiro. Entretanto, o Partido realça que no quadro do exame comum a fazer desse documento, o que é certo é que a sua apreciação será «determinada pelo que ele venha a expressar quanto ao verificado cumprimento das matérias acordadas no âmbito da “Posição Conjunta do PS e do PCP para solução política” e ao sentido geral de inversão da política de declínio, exploração e empobrecimento imposto nos últimos quatro anos pelo governo PSD/CDS».

Consciente da «distância e das indisfarçáveis diferenças» relativamente ao PS quanto a questões tão decisivas quanto os pressupostos macro-económicos, designadamente em matéria de constrangimentos e condicionamentos externos, o PCP garante que «intervirá activa e seriamente para garantir que o Orçamento do Estado dê resposta a problemas mais imediatos dos trabalhadores e do povo e contribua para restituir direitos e rendimentos retirados».